Carnaval de Rio 2010

Le thème de Beija Flor pour le carnaval de Rio 2010

enredo beija flor 2010 Développé par les carnavalesque Alexandre Louzada, Fran Sérgio, Laíla et Ubiratan Silva, voici le thème de Beija Flor pour le carnaval de Rio 2010 :
« Brilhante ao Sol do Novo Mundo, Brasília, do Sonho à Realidade, a Capital da Esperança »,
soit en français: « Brillant est le soleil du nouveau monde, Brasília, du rêve à la réalité, la capital de l’espérance »

C’est donc Beija Flor vice championne du carnaval de Rio 2009 qui aura l’honneur à travers de son Samba de rendre hommage et de fêter les 50 ans de cette capital brésilienne qui fut celle de tous les espoirs, ville de pionniers et symbole de l’architecture moderne.
Comme d’habitude, les sponsors des écoles de samba étant généralement issu du thème de leur carnaval, Beija Flor recevra une enveloppe de 3 million de réal ( à peu près 1million d’euros) de la ville de Brasilia pour développer ce thème.
Pour ceux qui lise le portuguais voici la synopsis complète du thème de Beija Flor 2010:

Reluz meu samba como cristal brilhante, a refletir nesse instante, mais um sonho encantado, a emanar sua energia, como alvorada que anuncia o dia, resplandecendo o Planalto Central.

Vai Beija-Flor aventureiro, abre as asas, abraça o cerrado brasileiro, traz Brasília em seu carnaval…

Faz a anunciação da terra prometida, entressonhada e celestial, da divina visão de Dom Bosco, em sua viagem no espaço do tempo, nos paralelos do futuro virtual. E torna o mito Goyaz, uma verdade, uma história de amor para eternidade, de Paranoá, guerreiro, um lago de lágrimas, de Jaci, um luar de paixão, a espreitar, num olhar azulado, a bela índia alada, que jaz, por Tupã enfeitiçada, deitada pra sempre em seu chão.

Emerge do passado a sua herança, do coração do Egito, coincidência, inspiração… Aketaton, gêmea ancestral do deserto, que se explanou em largos espaços abertos, em templos, « estelas », em reverência ao sol, abrindo-se, feito asas, norte e sul, qual vôo de íbis, ave sagrada, em seu vôo na imensidão.

Que se abram suas páginas de história, de desbravamento e bravura, de onde em busca de riquezas se ergueram bandeiras, que rasgaram o seu coração, que ainda criança, pulsava invisível e sereno, entre as matas desse sertão.

Mostre que sempre foste um sentimento, sonho e predestinação, por ser de fato o centro, deste imenso florão e que da colônia ao império, adormeces-te em ideais, como um ponto de vista de quem enxergou à frente, além da própria visão pois viste correr o tempo, entre tormentas, revoltas e insurreições e que da tempestade, sentiste os novos ventos, que ainda que tarde sopraram a liberdade e que após o brado forte e retumbante, o patriarca te batiza, de Brasília, afinal.

Que da inquietude da República foste sempre um desejo, a ânsia de realizar, e foi assim disposta na carta magna, como um vislumbre, um definitivo olhar. Viste então a missão científica, em grande marcha para o Oeste desbravar, e a medida que ela avança, abrindo a terra agreste e mansa, veio então te visitar.

Traçaram em seu planalto, um quadrilátero, entre as tortas árvores do cerrado, fauna e flora a se revelar e das entranhas do seu solo rubro, rochas cristalinas que apontam e despontam ao sol a brilhar, de suas veredas, um seio que esbanja ricos mananciais, desnuda o seu berço esplêndido e líquido, sul e norte a desaguar.

Por fim um marco te fecunda a terra, como sêmen de pedra, que do alto da serra vigia teu sono derradeiro e sob o imenso céu a contemplar o cruzeiro faz seu ventre guardar ternamente, o alvorecer do novo tempo brasileiro.

Mas eis que do horizonte faz luzir a modernidade como um raio intenso e verdadeiro e de minas sopra Venturis, varrendo os anos dourados, de esperança e prosperidade, e JK segue adiante, acordando enfim, o gigante, com seu ímpeto aventureiro.

E um país se redescobre ao mirar-se no espelho do futuro, é o querer, a coragem, o poder e fazer… E uma caravana parte, épica, qual êxodo caboclo, epopéia de pioneiros, desterrados candangos, operários guerreiros, vários Brasis, num só Brasil que se juntam a construir e a crescer…

De uma cruz esboçada em papel, ergue-se em aço uma cidade, elevando-se ao céu em silhueta de arrojo, um prodígio em traços simétricos, de volume e equilíbrio, abstrata e concreta, o contraste. Brasília nasce, num parto de vitória sobre as mentes conformistas e se faz triunfo de Juscelino, de Lúcio e Oscar, viva e ávida, pássaro dos sonhos, o próprio sonho querendo voar. E se mostrar assim, branca de luz de sol de abril, de tantas mentes, de tantos braços, tanto suor, tantas lágrimas, de tantos, de todos nós, do Brasil!

Hoje, do sonho à realidade, ela brilha! E a cada alvorada, se reinventa e re-existe, virtual e jovem, eclética e mística, cidade criança e da esperança, a esquina do Brasil, babel de sotaques, mistura, um caldeirão cultural, alfabética e numérica, superlativa, absoluta, sintética, artística, letra e música. Bossa, nova, nossa, capital… Somos todos partes desse corpo, da nave-mãe de asas abertas em seu imenso abraço norte e sul, como ave que hoje voa em nosso mundo encantado, a terra do carnaval.

Somos todos candangos a construir um sonhos, somos calangos irmãos sob o mesmo céu estrelado, somos você, Brasília, nas asas de um Beija-Flor que vêm te beijar agora, como se fosse flor, a flor do cerrado.

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